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terça-feira, 18 de maio de 2010

Espiritismo para céticos sessentistas

Fosse eu um adepto da doutrina espírita, acreditaria ter vivido anteriormente na esplendorosa década de 60. Seria uma explicação e tanto para meu fascínio àquela época! Os anos dourados… Sem dúvida devem ter sido tão bons quanto dizem. E quanto parece. Mas meu ceticismo inconveniente, me inclina a pensar na óbvia sugestão visual como resposta. Richard Dawkins… MeméticaO gene egoísta… essas teorias científicas chatas, que insistem em complicar tudo aquilo que seria mais fácil crer cegamente.

Mesmo assim, com ou sem encarnação, os anos 60 continuam sendo minha época favorita. Um quadro em movimento. Com toda inovação, toda rebeldia, todo vigor de um momento histórico de mudanças. Roupas, cabelos, comportamentos, música… Ah, a música! Acho que foi ela o principal fator de desenvolvimento desse meu fanatismo. Elvis, Beatles, Jerry Lee Lewis, Beach Boys… Posso passar horas, dias até, ouvindo o velho e bom Rock n’ Roll das origens…

Mas tudo me agrada. Principalmente a forma romântica que Hollywood retrata a cena. A inocência, as conquistas… Tudo muito legal! Por muitas vezes, consigo me enxergar ali… Costeletas, brilhantina, jaqueta de couro… cruzando o salão em busca do “broto” com que faria par, ao melhor estilo entoado por Sir Paul McCartney e companhia em  “I saw her standing there”… hehe. Daí o vício em “Anos Incríveis”… 

Uma viagem. Porém, é mais plausível pensar em dirigir um “rabo-de-peixe” do que conduzir uma biga em batalhas medievais, não é mesmo? Outra época que me fascina… mas isso já outra história, outra “regressão”. Por ora, vou ficando por aqui mesmo. No individualista e tecnológico século XXI, mas com um trilha sonora da “minha época”… ;)

 

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